O Artífice Invisível

Em uma época em que o cinema de rua acabou tendo um esgotamento em razão do advento do videocassete, impulsionado pelo surgimento das videolocadoras e a migração das salas de cinema para os shopping centers, as profissões ligadas aos cinemas, também sofreram mudanças por conta das novas tecnologias. O lanterninha, o vendedor de balas, o porteiro que girava a catraca na entrada do saguão, são profissões que foram desaparecendo e ficando apenas em nossas memórias. O projecionista, que dá vida à tela ao colocar o filme no projetor e iniciar a exibição do filme, responsável pela manutenção dos equipamentos, filmes e lentes, também tem sua profissão modificada devido aos avanços tecnológicos. Seu trabalho hoje é cuidar das películas e projetores que, ao saírem das salas de cinemas, foram para museus e cinematecas onde o patrimônio audiovisual e as histórias e memórias dos cinemas se mantêm preservadas e longe do esquecimento.

Seu trabalho hoje é cuidar das películas e projetores que, ao saírem das salas de cinemas, foram para museus e cinematecas onde o patrimônio audiovisual e as histórias e memórias dos cinemas se mantêm preservadas e longe do esquecimento.

Projetor de filmes 16mm (1980)

Fotografia quadrada de um projetor de filmes. Década de 1980. O equipamento está ligado e projeta filme na parede . [Fim da descrição]
Acervo: Cinemateca Capitólio
Grande parte dos cinemas de rua, locais de encontro, de emoção e de lazer, em que o projecionista trabalhava, se extinguiram. O Sr. Adão Pires dos Santos, conhecido projecionista de Porto Alegre, trabalhou em muitas instituições, entre elas o Capitólio. Espaço cultural que resiste e se renova, assim como o Sr. Adão que hoje preserva memórias do tempo do footing e das filas intermináveis na exibição de grandes produções como os filmes de Teixeirinha, cuidando de equipamentos que nos ajudam a compreender e a contar estas histórias fascinantes.

Sr. Adão Pires dos Santos Projecionista, 2020

O Sr. Adão orgulha-se muito de sua profissão e tem muitas histórias para contar.
Quer conhecer um pouco dessa história?

Realização: Eugenio Barboza

Os cinemas se transformaram, a sociedade também. E agora? Como é ir aos cinemas?

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