Comentários/Dados Históricos (Descrição Extrínseca)
Este texto foi criado como forma de finalizar tanto o Núcleo 4 da Exposição, intitulado "Olhar para si", quando a Exposição como um todo, fazendo com o que o visitante pudesse refletir sobre o percurso realizado por si no interior da presente Exposição. O presente Núcleo simbolizou o processo de autoconhecimento e de expansão da consciência, a representação do olhar para si e através da reflexão de um processo de catarse, podendo encontrar caminhos e respostas que proporcionem o conhecimento de si mesmo e o acesso as inúmeras possibilidades de quem podemos ser ou fazer, pelo uso de nossa mente e de forma consciente de quem somos. Carl Jung que foi uma das maiores referências para a exposição utilizava as mandalas, e através delas percebeu em suas observações com pacientes não uma cura total, mas uma melhora que podia ser notada através de continuidade com que eram realizadas, através da ordenação do eu e da centralização. Por tanto a Exposição contou com Oficina de mandala e também meditação. Os alunos curadores acharam importante os conceitos que caracterizam o processo de interiorização, os quais são apresentados por Jung na Psicologia, tentando representar estes nesse Núcelo como uma forma de encerra a Exposição através de uma perspectiva que demonstrasse que a nossa Imensa Mente é dotada de infinitas possibilidade de se autogerir e expandir, e que essa possibilidade de busca por uso saudável de nossas capacidades é um dos inúmeros caminhos da Saúde Mental; Esses seriam caminhos possíveis, que nos permitem ir do existir ao resistir, diariamente as pressões que enfrentamos e que nos colocam entre os limiares da normalidade/anormalidade.