Comentários/Dados Históricos (Descrição Extrínseca)
Logotipia da exposição Nós Podemos! a mulher da submissão à subversão criada a partir do cartaz We Can Do It. Esta identificou toda documentação, folheteria impressa e eletrônica emitida pela Curadoria compartilhada da exposição. Suas cores também foram utilizadas nas plotagens e ambiente expositivo.
A mulher retratada na ilustração era conhecida como Rosie, the riveter (Rose, a rebitadora). Rose Will Monroe foi de fato uma rebitadora da indústria pesada e a ideia de tê-la como modelo para a propaganda era de que o maior número possível de mulheres de identificassem com ela e seguisse seus passos. O fato é que o conceito da propaganda era desconstruir a ideia do feminino como sexo frágil com o intuito de preencher as vagas masculinas (de chão de fábrica, braçais) na indústria. Simples assim. E quer saber? Funcionou! Nos EUA, em 1890, a porcentagem total de mulheres na força de trabalho era de 17% e em 1944, já era 35,4%.** Em 1945, mais de 2,2 milhões de mulheres estavam trabalhando nas indústrias de guerra, a construção de navios, aeronaves, veículos e armas.
Hoje o cartaz da Rosie é identificado como símbolo da luta do feminismo. A luta não acabou para os dias de hoje, muitas mulheres ainda não atingiram equiparações salariais, ainda sofrem preconceito e hostilização por atuar numa área dita como “masculina”. Apesar de terem maior nível de instrução (graduação, pós E especialização).