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Cópia digital de painel 1 do Núcleo Triunfo de Akins da Exposição AGÔ – Presença Negra em Porto Alegre: uma trajetória de resistência
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Metadados
Miniatura
Título
Cópia digital de painel 1 do Núcleo Triunfo de Akins da Exposição AGÔ - Presença Negra em Porto Alegre: uma trajetória de resistência
Número de registro
MSL4.5.19
Classificação
Não se aplica
Outros números
Sem informação
Data
05/05/2015
Dimensões
4,24 MB
Localização
Google Drive
Material/Técnica
Produtor/Autor
Procedência
Porto Alegre, RS, Brasil
Descrição Física do objeto (Descrição Intrínseca)
Reprodução digital de painel que compôs o Núcleo 3, criado para a Exposição "AGÔ - Presença Negra em Porto Alegre: uma trajetória de resistência". Em fundo branco envolto com formas que representam um tribal, semelhantes aos sinais do teclado do computador, de maior e menor [⋘⋙] espaçados com pontos na cor preta. Ao centro em fonte preta com apenas as iniciais em caixa alta "A Sociedade Recreativa Floresta Aurora foi fundada em 31 de dezembro de 1872, por negros forros. Sua finalidade era prestar assistência aos funerais de famílias negras, que mesmo livres, não tinham qualquer recurso. Não tardou para a Entidade assumir papel de relevância na luta política pela dignidade e direitos humanos dos negros no Rio Grande do Sul e fora dele, inspirando a criação de outros clubes e sociedades semelhantes". Há espaço em branco entre a margem superior e o centro do painel e do centro do painel até a margem inferior.
Comentários/Dados Históricos (Descrição Extrínseca)
Plotagem para painel utilizado no espaço do Núcleo 1: Triunfo do Akins da Exposição "Agô". Neste é possível verificar através de seu texto, a data de fundação da Sociedade Aurora Floresta Negra de Porto Alegre. Este primeiro núcleo abordará os temas dos movimentos socio-políticos negros em Porto Alegre e o impacto de suas organizações e lutas que seguem até os dias de hoje. Dando o devido protagonismo desses atores sociais negros inviabilizados, através de um discurso importo na sociedades. O ponto de partida da pesquisa foram as organizações sociais negras existentes no período recortado para a narrativa expográfica, assim, buscamos vestígios, evidências, materialidades significativas da organização dos negros, chegando a Sociedade Floresta Aurora, entre outros grupos ativo militantes em prol das questões da negritude. Diante do esforço do espaço reduzido destinado ao núcleo, a narrativa foi planejada para apresentar a Sociedade Floresta Aurora, o Congresso Nacional do Negro de 1958, o Grupo Palmares e a consolidação do 20 de novembro como o dia Nacional da Consciência Negra.
Em 31 de dezembro de 1872, um grupo de negros e negras forros aguardavam o raiar de um novo dia, dessa espera nasceu uma organização que se consolidaria, teria importância nacional e inspiraria a criação de outras instituições destinadas a lutar por melhores condições de vida para pessoas escravizadas, que haviam comprado sua liberdade ou sido alforriadas pró-forma, pois continuavam a servir seus donos por força do tempo legal de uma suporta liberdade.
A origem do nome Floresta Aurora possui duas versões: O local onde o grupo aguardava pelo réveillon era a confluência das ruas Floresta (atual Cristóvão Colombo) e Aurora (atual Barros Cassal) e teria sido a inspiração para o nome. Versão esta defendida por Oliveira Silveira. A outra versão seria o branqueamento do nome, segundo o juiz aposentado Luiz Francisco Correa Barbosa, o nome original seria "Flores de Aurora", entretanto, o oficial de registro do cartório era de origem alemã e teria pronunciado com seu sotaque germânico carregado "Florrest Aurora", dai surgindo Floresta Aurora.
(Texto complementado pelo livro Projeto da Exposição)
Estado de conservação
Ótimo
Condições de reprodução
Autorizada, desde que citada a fonte

